quinta-feira, 23 de junho de 2016

PRODUÇÃO TEXTUAL: ARTIGO DE OPINIÃO


                Os alunos do 9º ano A produziram artigos de opinião sobre a vigilância dos pais, após uma extensa sequência didática, que incluía a leitura de textos sobre o assunto e também a compreensão do gênero artigo de opinião, assim como sua estrutura. Leia abaixo um dos melhores textos produzidos:

VIGIAR: BOM OU RUIM?
Por Carolina Lopes Worel
          Muitos pais vigiam os filhos em excesso. 0,8% dos alunos do 9ºA se sentem muito vigiados pelos pais, sendo que 45% dos alunos, desta mesma sala, acham que os pais deveriam mudar a maneira de vigiar.
          Os pais não fazem por mal, só querem que os filhos não cometam os mesmos erros deles. Muitos pais são “moderados”, eles dão liberdade, levam e trazem das festas, seguem em redes sociais... Bom, “soltam as rédeas”, mas não totalmente. Assim, o adolescente não se sente vigiado e nem preso em casa.
          Muitos filmes, livros, novelas mostram que os pais vigam em excesso. Como no filme e livro “Harry Potter”: os pais do garoto são mortos e ele é criado pelos tios como empregado, sendo maltratado, sem ter nem roupas para vestir. Chega até ele ser trancado no quarto com grades nas portas e nas janelas.
          Se você tivesse que criar outra criança como seu filho, você a trataria bem? Vigiaria em excesso ou não? Concordo que não pode deixar tudo solto, e a criança se cuidar sozinha, mas você acha certo como vigia o seu filho/filha? Como o mundo está hoje é mais fácil ou mais difícil criar um filho? Pense nisso, pois você é responsável por ele.

          Os adolescentes se sentem vigiados pelos pais, que não percebem isso. Dentro de uma única sala, quase a metade não gosta de como os pais os vigiam. Mas, os filhos têm que se colocar no lugar dos pais, que não fazem por mal, só querem o seu bem.  Como diz Içami Tiba, no seu texto “Big Brother - a favor”: “A questão do controle dos pais sobre os filhos sempre é controversa, mas é necessário deixar claro que o responsável pelos limites que os adultos estabelecem para a sua autonomia é o próprio adolescente”.